quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Um Sorriso Muda Tudo


Cirurgias de Lábio Leporino e Fenda Palatina.



A ONG Operação Sorriso Brasil reune médicos voluntários para operar gratuitamento pessoas com lábio leporino ou fenda palatina, se voce conhece alguem que precise dessa cirurgia avise-o(a) para comparecer a seleção.

Serão 55 vagas para cirurgia.

Data da seleção de pacientes
02/12/2019 a partir das 8 horas
Local: Hospital Santa Marcelina
Rodovia BR 364, KM 17
Zona Rural - Porto Velho/RO

Para participar basta comparecer com os documentos do paciente e do acompanhante (caso seja menor de idade). Se tiver realizado exames de sangue recentemente, leve-os no dia da triagem.

Alojamento gratuito com acompanhante para pacientes de outros municípios.


Cirurgias: 04 a 07/12/2019
Hospital Santa Marcelina
Rodovia BR 364, KM 17
Zona Rural - Porto Velho/RO

Informações: (69) 98112-7846 / (69) 3218-2200 ou (69) 3218-2211





OPERACAOSORRISO.ORG.BR


Casa de Parto de Ariquemes é referência em livro da UFRJ sobre experiências exitosas no Parto Humanizado.

Município representou o estado de Rondônia na obra que traz exemplos de sucesso em todo o Brasil.


Lançado no dia 29 de outubro deste ano, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o livro “Impacto Social da Formação Permanente de Enfermeiras (os) obstetras no Brasil: vivências e experiências inovadoras após o Curso de Qualificação Profissional” é o resultado final de quatro anos de um aprimoramento com enfoque no componente parto e nascimento, da rede Cegonha, ligado ao Ministério da Saúde, e oferecido pelo Departamento de Enfermagem Anna Nery, Universidade Federal Fluminense. 


A obra compilou exemplos nacionais de sucesso na implementação de assistência capaz de promover mudanças positivas à mulher e à família, no pré – parto, parto e pós - nascimento. A prática das medidas e o histórico dos procedimentos realizados no Centro de Parto Normal Esmeralda Evangelista da Silva (Casa de Parto Normal de Ariquemes), primeiro do Estado e inaugurado em setembro de 2017, foi suficiente para que o município representasse o estado de Rondônia na literatura que subsidiará atendimentos em todo território brasileiro. O trecho que cita a unidade ariquemense está no capítulo três, intitulado “Colhendo Resultados: A florescência pelas regiões do Brasil’ e foi escrito pelos enfermeiros obstetras Elissandra de Sousa Silva e Valteone Pereira Maulaz. “Após a inauguração [da Casa de Parto] em setembro de 2017, eu e minha colega Elissandra, participamos deste curso de aprimoramento pela UFRJ e as nossas experiências já surgiram efeito para a elaboração deste capítulo, e Ariquemes será divulgada em âmbito nacional, representando o estado de Rondônia como experiência de sucesso.” Afirmou


ARIQUEMES: EXEMPLO EM PARTO HUMANIZADO 
De acordo os com dados divulgados no livro, até a inauguração do Centro de Parto Natural de Ariquemes, o índice de cesarianas realizadas na cidade pelo Sistema Único de Saúde (SUS) atingia média de 76% dos partos, chegando a quase 100% nas unidades privadas. Com o novo serviço e capacitação das equipes de atendimento, a realidade começou a mudar. As cesarianas foram reduzidas a 40% dos atendimentos e influenciou até mesmo o serviço na rede privada, que apresentou queda para 92%.

ESTRUTURA E ATENDIMENTO HUMANIZADO
O centro de Parto Natural de Ariquemes é composto por cinco quartos PPP (Pré-parto, Parto e Puerpério). Os cuidados obstétricos incluem o “Visita da Cegonha Ariquemense” que conta com visitas programadas e periódicas da gestante, a partir da 30ª semana, para conhecer a unidade, receber acompanhamento e orientações de equipe multiprofissional composta por nutricionista, psicólogo, fonoaudiólogo e pediatra. 
Durante o parto são aplicadas tecnologias não invasivas para alívio da dor, tais como: penumbra, musicoterapia, banho morno, massagem, banqueta improvisada de madeira para verticalização do parto, exercício na bola Bobath, participação do acompanhante em todas as fases do processo. Além disso, a gestante tem liberdade para escolher a maneira como quer parir, em diferentes posições e com auxílio de outros instrumentos não farmacológicos. 
No período pós - parto (puerpério), as mães ainda participam do “Relato do meu Parto” em que mãe e acompanhante falam da experiência do acompanhamento da equipe, com objetivo avaliar a assistência prestada. “Dessa foram, avaliamos o modo da assistência prestada e quais posições foram mais aceitas pelas parturientes.” Concluiu o Enfermeiro Obstetra Valteone Pereira Maulaz.




Fonte: https://ariquemes190.com.br/noticia.php?id=52568

Enfermeiro poderá fazer consultas e prescrever remédios em novo plano

Iniciativa do Ministério da Saúde valerá em casos para os quais já há protocolo em outros locais 


O Ministério da Saúde deve lançar ainda neste ano uma nova iniciativa em que a enfermagem poderá solicitar exames, realizar consultas e prescrever alguns remédios no SUS. As atividades são respaldadas por lei federal, mas enfrentam resistência dos conselhos médicos.

A proposta envolve a elaboração de novos protocolos de enfermagem e foi inspirada em experiências que já vigoram em outros países, como Reino Unido e Canadá, e em alguns municípios brasileiros.
Uma delas, em Jaraguá do Sul (SC), está entre as vencedoras de um prêmio da Opas (Organização Mundial de Saúde) e do Ministério da Saúde, que elegeu as melhores experiências para ampliar o acesso à atenção primária no SUS.

O município adotou um protocolo de enfermagem criado na capital catarinense, Florianópolis, e, em seis meses, conseguiu zerar a fila de espera para a primeira consulta na atenção primária.

Segundo Erno Harzheim, secretário de Atenção Primária à Saúde do ministério, estão sendo elaborados protocolos para as principais condições de saúde em que enfermeiros apoiariam o médico.

O primeiro será de rastreamento de câncer de colo do útero e de mama e é baseado em protocolos já vigentes em Florianópolis e Porto Alegre. A enfermagem faz a consulta, o exame físico, a coleta do Papanicolaou e orienta a mulher sobre o resultado. Se houver lesão sugestiva de câncer, encaminha-a ao médico.

No caso de câncer de mama, se a mamografia estiver normal, a enfermeira informa e orienta a mulher sobre a rotina de cuidados. Se existir alguma alteração suspeita, passa o caso para o médico.

Segundo Harzheim, os protocolos serão discutidos um a um com os conselhos federais de medicina e de enfermagem (CFM e Cofen). “Todos estarão ajustados às normas legais para que o enfermeiro possa trabalhar com alguns aspectos clínicos.”

Em nota, o CFM diz desconhecer a proposta do ministério e que foi chamado para se manifestar sobre ela. Reitera que, apesar de reconhecer a existência de protocolos específicos para ações no campo da saúde pública, a Lei do Ato Médico estabelece que o diagnóstico e a prescrição de tratamentos são atribuições exclusivas do médico.

O médico Renato Tasca, coordenador de sistemas e serviços da Opas no Brasil, afirma que as doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, já respondem por mais de 70% das causas de adoecimento do brasileiro, pondo os serviços de saúde “de joelhos”.

Por isso, diz, é essencial repensar o modelo de atenção à saúde. “Baseados em evidências científicas, os protocolos regulam e orientam o trabalho da enfermagem na atenção primária, permitindo ampliar o acesso, reduzir filas e agregar qualidade à atenção.”

Para o médico Drauzio Varella, colunista da Folha e um dos jurados do prêmio da Opas, os protocolos rompem a barreira do corporativismo médico ao atribuir à enfermagem papel relevante na atenção primária à saúde.

A capital pioneira na implantação no Brasil foi Florianópolis, em 2013, em parceria como Coren (Conselho Regional de Enfermagem de Santa Catarina). Desde então, houve um aumento de 38% do acesso aos serviços de saúde.

O enfermeiro já é responsável por até 90% do atendimento da demanda espontânea (consultas sem agendamento) e realiza 98% dos testes rápidos (para detecção de HIV e hepatite, por exemplo).

“Como grande parte da demanda espontânea já está nas mãos do enfermeiro, se ele consegue fazer a testagem, a gente tem ampliação e resolutividade do acesso”, diz Elizimara Siqueira, responsável pela enfermagem da rede municipal de Florianópolis e conselheira do Coren.

O tratamento inicial de sífilis na capital quase quadruplicou. Antes da adoção do protocolos de enfermagem, só 16% de casos eram tratados. Neste ano, foram 60% .

Enfermeiros fazem o teste rápido para detectar a doença e, se positivo, imediatamente medicam o paciente com penicilina. “Em 2018, todas as gestantes identificadas com sífilis foram acompanhadas e tratadas até o fim”, diz ela.

Os protocolos seguem recomendações do Ministério da Saúde e do Cofen e se baseiam em diretrizes de instituições renomadas como BMJ (British Medical Journal) e Cochrane (rede de cientistas independentes).

Em 2017, o CFM ingressou com ação judicial para proibir essas atividades da enfermagem sob alegação de que elas invadiriam as atribuições dos médicos. O caso foi arquivado.

Quase dois terços dos enfermeiros da capital catarinense têm formação adicional em medicina de família.

Quatro dos seis protocolos em vigor em Florianópolis, entre eles manejo de doenças crônicas, infecções sexualmente transmissíveis e saúde da mulher, já são adotados por 48 municípios catarinenses. Jaraguá do Sul, por exemplo, tinha há um ano fila de espera de 15,5 mil consultas. Com a adoção do protocolo, a fila para a primeira consulta foi zerada em maio.

Hoje, em 70% das consultas o usuário chega e é atendido pela enfermagem, sem esperar vaga em outro dia.

Segundo a enfermeira Silvia Regina Bonatto, gerente de atenção básica em Jaraguá, no início a proposta enfrentou desafios como a desconfiança da população de ser atendida por enfermeiros, além da resistência dos médicos.

Um ano depois, isso mudou. “Estamos trabalhando ombro a ombro com os médicos. Muitos que eram resistentes vieram nos cumprimentar.”

Mas há desafios a superar. A prescrição da enfermagem, por ora, não é aceita no programa federal Farmácia Popular, que oferta remédios essenciais gratuitamente ou a preço menor. Harzheim diz que a questão está em estudo.

Experiências no Rio e no Pará também são premiadas

Além da experiência de Jaraguá do Sul, outras duas foram eleitas as mais bem-sucedidas na área da atenção primária: uma na comunidade do Salgueiro (Rio de Janeiro) e outra em Abaetetuba (PA).

No Salgueiro, uma equipe de saúde da família fez um trabalho com crianças encaminhadas a serviços de saúde por alterações de comportamento no ambiente escolar, a maioria com diagnóstico de déficit de atenção e hiperatividade.

A proposta foi cuidar não só das crianças, mas também dos contextos familiar e social em que estavam inseridas. O trabalho envolveu famílias e educadores, conscientizando, entre outras coisas, para a cultura da não violência.

Em Abaetetuba, município com altos índices de mortalidade de mulheres em idade fértil, de gravidez na adolescência e de casos de sífilis, HIV e hepatites virais, o projeto envolveu ações de saúde com adolescentes, adultos e idosos, abordando sexualidade, valorização e respeito.

Houve aumento no número de atendimentos de pré-natal, atendimentos de saúde sexual e reprodutiva, testes rápidos de hepatite, sífilis e HIV, entre outros.

Fonte: http://www.aguaboanews.com.br/noticias/exibir.asp?id=20323



Manual de Orientações para o Preparo e Administração de Medicamentos

Saiu o Manual de Orientações para o Preparo e Administração de Medicamentos: Pacientes a Adulto e Infantil.

AUTORA:
RAQUEL SOUSA DE MORAES
Especialista em Enfermagem Cardiológica, Enfermeira da UCIP - Hospital Materno Infantil de Brasília.

REVISORES:
1ª Revisão: LUANA GALVÃO - Farmacêutica Clínica da SES-DF, Hospital Materno Infantil de Brasília.

2ª Revisão:
DEBORA EDITH DOS SANTOS MORAIS - Especialista em Qualidade e Segurança do Paciente, Farmacêutica Clínica da SES-DF, Hospital Regional de Santa Maria- DF.
GABRIELLE OLIVEIRA MEDEIROS DE MENDONÇA, Especialista em Enfermagem Obstétrica e Gerente da Gerência de Serviços de Enfermagem Obstétrica e Neonatal da SES-DF.
JULIANA BICALHO MACHADO ASSUNÇÃO DA SILVA - Mestre em Bioquimica, Especialista em Farmacologia Clínica, Farmacêutica Clínica da SES-DF, Hospital Regional de Santa Maria- DF.
KASSANDRA SILVA FALCÃO COSTA - Mestre em Enfermagem, Especialista em Enfermagem e Neonatologia e Enfermeira na Gerência de Enfermagem Obstétrica e Neonatal da SES-DF.
MARIA GRASIELA DE PAULA- Enfermeira, Técnica de enfermagem da UTIN- Hospital Materno Infantil de Brasília.
THAYANE DA SILVA RORIZ - Especialista em Farmacologia Clínica e Análises Clínicas, Farmacêutica Clínica do Hospital Regional de Santa Maria - DF.

Revisão Final:
VIVIANE KATIELLE DE SOUZA PEREIRA – Enfermeira e Gerente da Gerência de Serviços de Enfermagem na Atenção Hospitalar e nas Urgências.
RICARDO SARAIVA AGUIAR – Enfermeiro especialista em Saúde da Família e Diretor da Diretoria de Enfermagem

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