terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

COLOSTOMIA - E6N Aula do dia 23/02/10

A colostomia é uma abertura do cólon, permanente ou transitória, através da parede abdominal. A cirurgia é feita frequentemente após a ressecção de segmentos do cólon por tumores ou doenças como colite ulcerativa. A abertura na parede abdominal é chamada estoma. Para recolher a drenagem do estoma, é fixada ao seu redor uma bolsa descartável. São necessários cuidados com o estoma para manter os tecidos sadios, pois a região em torno da abertura fica em contato com fezes líquidas ou semilíquidas.

O paciente com colostomia não tem controle esfincteriano. No estoma, pode haver problemas de: vazamento, odor desagradável e irritação da área circunjacente.
Há vários locais comuns de colostomia, variando de acordo com a porção ressecada do intestino.
Aplicação da Bolsa de Colostomia
Finalidade da Técnica
· Controlar o débito da drenagem;
· Proteger a pele contra a ação dos sucos digestivos.
Material
Bandeja auxiliar contendo:
· Bolsa de colostomia;
· Soro fisiológico a 0,9 %;
· Luvas;
· Pacote de curativo;
· Gazes estéreis;
· Solução de Benjoin (para aderir melhor);
· Tesoura não estéril;
· Biombo;
· Máscara descartável.
Método
·         Lave as mãos.
·         Explique o procedimento e a finalidade ao paciente.
·         Reúna o material.
·         Coloque a máscara.
·         Calce luvas.
·         Coloque o biombo.
·         Coloque o paciente em posição confortável, expondo apenas a região a ser limpa.
·         Abra o pacote de curativo.
·         Limpe a região fistulosa do dreno ou a colostomia com soro fisiológico a 0,9%.
·         Seque a área ao redor com gaze.
·         Aplique solução de Benjoin ao redor da área, para melhorar a aderência.
·         Retire o adesivo da bolsa.
·         Fixe a bolsa.
·         Retire as luvas.
·         Retire a máscara.
·         Lave as mãos.
·         Recomponha a unidade e recolha o material.
·         Deixe o paciente confortável.
·         Anote no prontuário o procedimento feito.
Observações
Ao realizar a troca da bolsa, deve-se estar sempre atento a possíveis complicações como: necrose, dermatite periestomal, edema, infecção, hemorragia, retração, colapso e distensão abdominal, bem como parada de eliminação de flatos e conteúdo intestinal.
As colostomias são classificadas em: temporárias (na indicação posterior de restabelecimento do trato intestinal e de seu funcionamento do trato intestinal e de seu funcionamento fisiológico); e permanentes (quando forem definitivas).
As colostomias são classificadas quanto à localização anatômica:
· Ascendente (o estoma encontra-se no cólon ascendente);
· Transversa (o estoma encontra-se no cólon transverso);
· Descendente (o estoma encontra-se no cólon descendente);
· Sigmóidea (o estoma encontra-se no sigmóide).





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